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Chapa Moro e Huck para as Eleições 2022 começou a ser costurada. Irá adiante?
Chapa Moro e Huck para as Eleições 2022 começou a ser costurada. Irá adiante?| Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

Para começar esse resumo de notícias. Há menos de uma semana para as eleições municipais de 2020, uma chapa para enfrentar o presidente Jair Bolsonaro em 2020 ganhou “um esboço” no domingo (8): o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro e o apresentador Luciano Huck estariam costurando uma aliança. Mesmo sem ser oficial, a chapa Moro e Huck foi, ao mesmo tempo, criticada por uns e recebida de braços abertos por outros.

Críticas e afagos. Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) almoçou com o apresentador  nesta segunda (9), e disse que não gostou da aliança. Maia acusou o ex-juiz se ser “extrema-direita”. Já Sergio Moro afirma que esse é o momento buscar alternativas para evitar polarização em 2022. O que mais se sabe até o momento sobre a chapa Moro e Huck? Correspondente da Gazeta do Povo em Brasília, Kelli Kadanus mostra quem criticou e quem já se ofereceu para abrigar a chapa entre o ex-juiz e o apresentador de TV.

Utilidade Pública

Vacina da Pfizer. Uma das vacinas em desenvolvimento contra o novo coronavírus, a imunização produzida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech mostrou 90% de eficácia contra a Covid-19, anunciaram as empresas nesta segunda-feira (9). Elas foram as primeiras a divulgar o índice entre as candidatas a uma imunização. Contudo, a Anvisa afirma que ainda não recebeu os dados para avaliação da eficácia do imunizante. No mesmo dia, a Rússia se apressou em comunicar que a vacina Sputnik V teve o mesmo índice de eficiência. Já os estudos da vacina chinesa Coronavac foram paralisados no Brasil pela Anvisa após um “evento adverso grave”.

Mais vacina. Do lado político, governos de oito estados e do Distrito Federal pediram a Rodrigo Maia que interceda junto a Bolsonaro pela inserção de uma vacina o quanto antes no Programa Nacional de Imunizações. De Brasília, Olavo Soares explica de que lado estão os governadores na “guerra da vacina”, que opõem o governo federal e o de São Paulo. Em crítica, o governador João Doria alega que o governo federal prometeu recursos a Instituto Butantan e não viabilizou, mas disse que 120 mil doses da Coronavac devem chegar ao Brasil no dia 20.

Atualização. Em 24 horas, o Brasil contabilizou 10.917 novos casos de Covid-19 e 231 mortes, segundo informou o último boletim do Ministério da Saúde.  Com isso, total de registros no País chegou a 5.675.032, com 162.628 óbitos e 5.064.344 recuperados.

Política e economia: além da chapa Moro e Huck

Eleições 2020 e corrupção. Candidatos a prefeito têm questionado as deliberações da Justiça Eleitoral. Eles querem flexibilizar as regras da pandemia por causa das eleições. O imbróglio envolve atuais prefeitos, como em Natal (RN), que impediu comícios e carreatas. De Brasília, Wilson Lima explica a pressão dos candidatos para derrubar restrições sanitárias para fazerem campanha. O correspondente também faz um alerta: nas próximas semanas, Congresso, juristas e integrantes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) podem abrandar as políticas de combate à corrupção com uma nova lei de proteção de dados criminais.

Privatização e imóveis. Última estatal brasileira de telecomunicações, a paranaense Copel Telecom foi arrematada por um fundo paulista, por R$ 2,395 bilhões. O valor superou em quase R$ 1 bilhão o lance mínimo estipulado. De Curitiba, Carlos Coelho traz todas as informações sobre a privatização. Em outra notícia do mundo econômico, uma medida provisória do governo federal irá caducar se não for votada até quinta-feira (12) pelo Congresso. A MP que deve perder a validade permite o uso de imóvel financiado como garantia e abriu crédito diferenciado a micro, pequenas e médias empresas; confira a reportagem de Jéssica Sant’Ana, correspondente em Brasília.

Eleições nos EUA. Já dado como vencedor da disputa presidencial contra Donald Trump, o democrata Joe Biden terá uma jornada até tomar posse. Além da judicialização da eleição, emplacada por Trump, Biden ainda fará uma série de comícios. Rafael Salvi explica como é o calendário até o novo presidente dos EUA ser declarado oficialmente. Já o correspondente político sênior Jim Geraghty apresenta como estão a contagem de votos em estados-chave e o andamento dos processos de Trump e Fred Lucas apresenta sete tópicos no plano de governo de Biden e Kamala Harris, incluindo o financiamento do aborto.

O que mais você precisa saber hoje

Colunas e artigos

Sobre eleições nos EUA. A Gazeta do Povo apresenta novos artigos de analistas do portal conservador National Review. Kyle Smith alerta que a agenda progressista de Joe Biden está morta e Andrew C. McCarthy destaca que a maioria dos americanos acredita estar melhor hoje que quatro anos atrás. Leia no artigo:  Uma presidência de sucesso, um presidente enlouquecedor.Já Maria Clara Vieira entrevista Patrick Deneen, autor do livro “Por que o liberalismo fracassou?”. Ele afirma: “O Partido Republicano precisa representar a classe trabalhadora”. Já o jornalista J.R. Guzzo mostra que, neste momento, não faz diferença o Brasil não parabenizar Biden pela vitória e o escritor e jornalista Paulo Polzonoff relaciona Biden, Trump e o fim do mundo.

Nossa visão

Imposição de ideologia. Ajuizada no Supremo Tribunal Federal pelo PSol, em 2017, uma ação pretende aplicar uma interpretação do Plano Nacional de Educação que praticamente blinde de críticas e contestações a apresentação, nas escolas, da ideologia de gênero. O julgamento está marcado para dia 11, esta quarta-feira. Tema para nosso novo editorial: A via judicial como atalho para impor a ideologia de gênero.

Para inspirar

A lei do retorno – para o bem. Uma professora hoje retribui o que recebeu quando mais jovem. Voluntária no Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba, Priscila Machado faz parte da equipe de palhaços que tenta levar alegria a hospitalizados; confira essa história de retribuição no texto de Lucian Haro, da Equipe Sempre Família.

Tenha uma ótima semana!

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