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Este ano o massacre perpetrado pela calhorda comunista soviética sobre seus servos, os húngaros amantes da liberdade, completa 60 anos. A brevíssima insurreição da nobre nação húngara, honrosa terra de Paulo Rónai, foi por eles chamada forradalom. Só o que queriam era alguma liberdade; o fim da escravidão a que haviam sido submetidos, primeiro pelos nazistas e depois pelos comunistas.

Aqui no Brasil os descendentes espirituais da União Soviética, furibundos por terem perdido o poder, estão invadindo as escolas e universidades, usando como bucha de canhão e reféns os adolescentes e jovens que lhes foram confiados por pais que queriam ter filhos instruídos.

Os descendentes espirituais da União Soviética estão invadindo as escolas e universidades

Instruídos, não doutrinados por ideologia sempre assassina e hoje – já nos estertores da morte lenta de lesma salpicada de sal – vagamente surreal. É surreal ver alunos e professores vestidos com o saiote e a blusinha das meninas do nobre Colégio Pedro II, onde Rónai foi lente de latim. É criminoso criar nos alunos a noção absurda de que travestir-se seria de alguma forma um ato de engrandecimento ou de patriotismo. É ainda mais criminoso fazer dos alunos reféns de um movimento dito estudantil controlado por partidecos de extrema-esquerda que só sobrevivem sugando o Fundo Partidário e maceteando o sistema para apossar-se do dinheiro do contribuinte.

Os soviéticos apodaram de “libertação” o massacre que cometeram; os seus seguidores chamam de “ocupação” a invasão de escolas já ocupadas com seu objetivo real, a instrução. Quebram tudo, picham as paredes e exigem que os alunos lá compareçam, dando faltas a quem não for, como se fossem à escola para serem instruídos em vandalismo, como se fossem às aulas para serem tangidos como gado e marcados a ferro quente pelos seus novos donos. Saem de campo os pais, a sociedade e a civilização, e cede-se a vez a uma pregação travestida, apalermada e emaconhada daquele mesmo horror que se cria findo pela queda do Muro, daquele mesmo horror que escraviza e mata de fome na Coreia no Norte e em Cuba.

Os alunos, em sua imensa maioria, querem apenas ser instruídos; aprender a ler, a escrever, a fazer contas. Não querem ser destruídos, aprendendo a mentir, esbulhar e fazer o caos. A incapacidade cabal dos comunistas revela-se até mesmo no ínfimo porcentual de vítimas que, com todas as ameaças que esgrimem, aceitam tornar-se um Exército Vermelho escolar e virtual.

Nosso “forradalom” arrancou do trono os fantoches dos Castro que tentavam destruir o Brasil, e não há mais exército russo para nos oprimir. O que há, ainda, são criminosos comuns a usar suas cátedras para vomitar mentira, totalitarismo e escravidão. Seus reféns são nossos filhos, que temos de amar, ajudar, e libertar.

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