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A prisão do ex-presidente do Egito Hosni Mubarak, na última quarta-feira, voltou a colocar em evidência o clima de instabilidade política no Oriente Médio e Norte da África. Apesar de os protestos por mudanças democráticas em vários países terem deixado momentaneamente as principais manchetes, a verdade é que o sentimento de insatisfação popular continua tão forte como antes. Igualmente se mantém intacta a disposição de muitos dos governantes oligárquicos que estão no poder há décadas de reprimir a qualquer custo as manifestações por novos tempos. O resultado disso tudo é o aumento diário do número de mortos, feridos e presos, numa espiral que parece não ter data para acabar. Egito, Líbia, Síria, Iêmen, Argélia, Iraque e Tunísia vivem dias de total incerteza sobre o que o futuro reserva a eles. Em meio à deposição de alguns ditadores e o desesperado apego de outros ao poder, quem mais sofre é a população civil, em última análise um mero joguete nas mãos dos tiranos da região e, por que não, das potências que miram acima de tudo o mar de petróleo que se encontra no subsolo.

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