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Olhada à distância, a China parece cada vez mais gigante. Com a maior população mundial, uma economia dinâmica e ascendente e a posição de maior credor dos EUA, o país parece caminhar certeiro para o clube dos desenvolvidos. Não raras vezes, é apontado como o mais promissor dos BRICs – grupo de nações emergentes formado também por Brasil, Rússia e Índia. Mas durante a visita do presidente norte-americano, Barack Obama, ao território chinês, o gigante deixou que o mundo visse seus pés de barro. As sensatas crí­­ticas de Obama à censura, feitas diante de uma plateia de universitários, foram pouquíssimo divulgadas pela mídia local. As declarações em defesa da liberdade de ex­­pressão ficaram por uns alguns minutos nos portais chineses e foram exibidas na tevê apenas em um canal restrito a Xangai. Vista de perto, a China não causa inveja: avança no campo econômico, mas pouco faz para distribuir riquezas e nega a seus cidadãos alguns dos melhores frutos do desenvolvimento, como a informação e a liberdade.

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