O alerta geral em torno da educação em 2009 é uma questão estratégica: avançou-se, finalmente. Por isso, é inadmissível roer a corda agora. Aos fatos: o ensino está universalizado na faixa dos 7 aos 14 anos, atingindo 97,6% da população nessa faixa etária. Pois é preciso chegar a 100% e ainda ajudar os 20% dessa turma que não saber ler. Simples como isso. Mais o acesso à escola, grande feito dos últimos tempos, não sarou as feridas do ensino no país. Todos os dados até agora recolhidos indicam que a escola no Brasil é de baixa qualidade e que isso nem sempre se resolve com dinheiro a rodo. Mas o problema é contornável, como mostra o desempenho crescente no Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira (Ideb). Entre 2005 e 2007, o ensino básico melhorou. De nota 3,8 passou para 4,2. Pudera menos de 3% dos alunos nessa faixa etária estão fora da escola. É o bastante para sonhar, dentro em breve, com uma nota acima de 5,0, equiparando o Brasil a países em desenvolvimento. Nesse dia, recomenda-se uma parada militar, fogos de artifício e carnaval fora de época. Até porque é preciso tomar fôlego antes do que vem pela frente: os desempenhos nacionais de 5ª a 8ª são modestos de dar dó: sabe-se que 18% da população brasileira entre 15 e 17 anos está fora da sala de aula. E que 34% desses adolescentes têm defasagem idade/série.
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