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Bom dia!

Os políticos perderam a vergonha de pedir abertamente o fim da Lava Jato. O último a engrossar o coro foi Fábio Ramalho (PMDB-MG), vice-presidente da Câmara. Apoiado na cantilena de que "o país não aguenta mais", ele considera seis meses o prazo ideal para a operação chegar ao fim.

O assunto é tema do editorial da Gazeta do Povo. A mensagem é simples e direta: o que deve dar o ponto final à Lava Jato é o esgotamento das investigações de corrupção no Brasil, não a vontade dos políticos de livrar a própria pele. E não nos venham com essa conversa de que o combate à corrupção tem culpa pela crise no país.

Quem diz que é a Lava Jato a culpada por esse estado de coisas precisa responder: seria melhor, por acaso, uma “normalização da vida nacional” que resultasse em impunidade? Seria válido encerrar a Lava Jato sem a certeza completa de que o esquema foi completamente desvendado e de que todos os seus personagens estão respondendo por seus atos?

Bazinga!

Duro na queda

Acossado pela Lava Jato, Michel Temer entra na semana em que a Câmara votará se aceita a denúncia contra ele. Pelo trabalho de bastidores realizado no recesso - a charge do Paixão resume bem -, o presidente não tem muito a se preocupar. 

A oposição não deve ter força para chegar aos 342 votos necessários para o processo seguir adiante. Entenda a tramitação.

Insuficiente

Sabe esses centavos que você já está pagando a mais no combustível? Podem não ser suficientes para que o governo federal consiga cumprir a meta fiscal para o ano.

Ao menos a pancada no etanol será um pouco menor. Flávia Pierry apontou o descumprimento da lei que prevê um teto para o aumento do imposto sobre o etanol. O governo federal admitiu o erro e puxou 8 centavos para baixo o reajuste do álcool.

Difícil é o governo sustentar a ideia de que o brasileiro irá entender a necessidade de aumentar o preço do combustível para salvar a meta fiscal, como comentamos em editorial.

Parte da impopularidade de Temer vem, sim, da percepção de que o ajuste fiscal mantém privilégios enquanto exige mais sacrifícios da população que ainda sofre com as consequências da crise.

Jair 2018

Jair Bolsonaro definiu por qual partido será candidato a presidente da República em 2018. O deputado federal trocará o PSC pelo PEN. E a legenda terá um novo nome. Ou resgata o Prona, de (meu nome é) Enéas Carneiro, ou vai de Patriotas.

Bolsonaro aparece em segundo na mais recente pesquisa eleitoral. O líder continua sendo Lula. Detalhe: a Paraná Pesquisas ouviu os eleitores após a condenação pelo tríplex do Guarujá.

Ditadura

O saldo preliminar da Constituinte convocada pelo ditador venezuelano Nicolás Maduro é aterrorizante: 14 mortos e um forte odor de fraude. O governo diz que 8 milhões de pessoas foram às urnas. Observadores independentes apontam no máximo 3,5 milhões. Já dá para imaginar o resultado...

No podcast Ideias desta semana, Rodrigo Constantino, Leandro Narloch, Alexandre Borges e Jones Rossi discutem se o comunismo, assim como o nazismo, deveria ser proibido no Brasil.

Aborto no STF

No quinto texto da série sobre a descriminalização do aborto em discussão no STF, Renan Barbosa mostra que decisões anteriores do Supremo não servem como base para que a interrupção da gravidez até o terceiro mês seja permitida.

Não somos de Humanas

Murilo Basso apresenta todos os ângulos de uma decisão polêmica do governo japonês: fechar cursos de Humanas nas universidades, para canalizar investimentos a áreas de conhecimento científico. Anunciada há dois anos, a medida já levou 26 das 60 universidades japonesas a fechar ou diminuir seus departamentos de ciências humanas e sociais.

Vai dar trabalho

Bastaram 90 e poucos minutos para Marcelo Oliveira sentir o tamanho do trabalho que terá. O Coritiba perdeu por 2 a 0 para o Atlético-MG, ontem, no Couto Pereira

Ainda pode piorar. Se o Atlético derrotar o Vasco, hoje, fora de casa, manda o Coxa para a zona de rebaixamento

O líder? Esse você já sabe. Confira a classificação do Brasileirão. E também da Série B - o Paraná está crescendo.

Chuvas e trovoadas

Sabe aquele solzinho gostoso da semana passada? Já era. A partir de hoje, frio e chuva em todo o estado.

Para os curitibanos, vai ser difícil ter ânimo para visitar as capivaras do Parque Barigui - e outros parques da capital.

Talvez bata um arrependimento - bem leve - nos jovens que estão deixando a carteira de motorista na gaveta - ou nem tirando - para andar em transporte público ou de bicicleta pela cidade.

O nosso bolso é que deve se aquecer um pouco. Amanhã a Câmara de Vereadores retoma a votação do ajuste fiscal de Greca. A novidade deve ser a retirada do aumento do ITBI e do ISS. Sim: impostos não subirão no Brasil!

Não faltam opções para comemorar algo tão raro. A semana de shows em Curitiba tem O Rappa, Padre Fábio de Mello e César Menotti&Fabiano, entre outros. 

Se quiser investir um pouco mais, aposte em John Mayer. Os ingressos estão à venda para o show do dia 22 de outubro e sócios do Clube Gazeta do Povo economizam até 600 reais na compra das entradas.

Então, chega de férias (para mim; valeu, Sabbag!) e ótima semana para todos vocês.

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