Secretário estadual de Fazenda, Renê Garcia, durante prestação de contas quadrimestral na Assembleia Legislativa do Paraná.| Foto: Pedro de Oliveira/Alep

A proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) encaminhada na segunda-feira (30) pelo governo do Paraná à Assembleia Legislativa não insiste na intenção, declarada em abril, de reduzir a fatia orçamentária destinada aos demais poderes, como Tribunal de Justiça e Ministério Público. Depois de um intenso embate, principalmente nos bastidores, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi aprovada em julho, mantendo os porcentuais previstos em lei.

O questionamento sobre a desistência veio da oposição, durante prestação de contas quadrimestral feita pelo secretário estadual de Fazenda, Renê Garcia. O deputado Tadeu Veneri (PT) perguntou o motivo de a proposta orçamentária encaminhada pelo governo não insistir na redução do repasse aos outros poderes. O secretário destacou que faz parte do processo democrático, enfatizando que, por maioria, os próprios deputados aprovaram a manutenção dos porcentuais.

Veneri também mencionou que, se é para acabar com a licença-prêmio para os servidores do Executivo, a mesma atitude deveria ser adotada nos demais poderes, para dar isonomia ao funcionalismo.

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