Fiscalização em posto de combustíveis em Curitiba na ação nacional de combate a irregularidades.| Foto: Polícia Civil do Paraná
Ouça este conteúdo

A fiscalização encontrou algum tipo de irregularidade em mais da metade de 300 postos de combustíveis vistoriados no Paraná entre segunda (5) e quinta-feira (8). A ação nacional foi feita no estado por uma força-tarefa formada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Procon, Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), Polícia Civil e Instituto de Criminalística.

No total, foram encontradas irregularidades em 195 postos, desde problemas simples, como falhas no atendimento ao consumidor ou falta de clareza nos preços, até combustível adulterado e bombas que abasteciam menos do que o marcado. Cada órgão autuou o estabelecimento irregular dentro de sua competência.

Foram presas três pessoas, entre proprietários e gerentes de postos, nas cidades de Pinhais e Araucária, na região metropolitana de Curitiba, em Guarapuava, no Centro-Sul do estado. Um posto no interior foi interditado e 17 bombas foram lacradas por abastecerem quantidade menor de combustível do que o marcado. Os técnicos também recolheram amostras de combustíveis para serem periciados e, se apresentarem irregularidades, serão multados e responderão criminalmente na Justiça.

Publicidade

A operação acontece na mesma semana em que dois policiais civis e um empresário são investigados pela suspeita de pagamento de propina para encobrir crimes ambientais em uma rede de postos. O foco da investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) - força-tarefa comandada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) com as polícias Civil e Militar - são dois policiais da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) de Curitiba.