A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou uma moção em desagravo à indicação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ao Supremo Tribunal Federal (STF), na sessão plenária desta quarta-feira (6). A votação foi simbólica. A proposição é de autoria dos vereadores Amália Tortato (Novo), Eder Borges (PP) e Indiara Barbosa (Novo).
Receba as principais notícias do Paraná pelo WhatsApp
O ministro Flávio Dino foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à vaga da ministra Rosa Weber no STF. Para isso acontecer, Dino passará por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, no próximo dia 13.
“Considerando que tão elevado cargo requer notório saber jurídico, conduta e reputação ilibada e idoneidade moral, o indicado não se beneficia dos requisitos para atender os critérios para tal ocupação”, diz a moção de desagravo.
“Faremos, ainda, uma manifestação no próximo domingo (10), aqui em Curitiba, na Boca Maldita, às 14 horas. Todos os vereadores estão convidados a comparecer, a subir no nosso caminhão ‘Dino, não’”, disse Eder Borges.
Indiara Barbosa fez coro às críticas para escolha de Dino para o Supremo. “A gente fala tanto da indicação de mulheres para ministérios relevantes, a gente esperava a indicação de mulheres para o STF. [...] O próprio presidente atual falou que indicar companheiro, indicar amigo, é um retrocesso [...] e é exatamente o que ele está fazendo agora com a indicação de Flávio Dino".
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Reintegrado após afastamento, juiz da Lava Jato é alvo de nova denúncia no CNJ
Decisão de Moraes derrubou contas de deputado por banner de palestra com ministros do STF
Petrobras retoma fábrica de fertilizantes no Paraná
Alep aprova acordos para membros do MP que cometerem infrações de “menor gravidade”
Deixe sua opinião