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Copel já possui outras usinas eólicas no Rio Grande do Norte, como o parque Brisa Potiguar em São Miguel do Gostoso
Copel já possui outras usinas eólicas no Rio Grande do Norte, como o parque Brisa Potiguar em São Miguel do Gostoso| Foto: Albari Rosa / Arquivo Gazeta do Povo

A Copel assinou nesta segunda-feira (17) o contrato de compra por R$ 1,059 bilhão do Complexo Eólico Vilas, no Rio Grande do Norte. O empreendimento tem 186,7 MW de capacidade instalada e está localizado no município de Serra do Mel, região considerada uma das melhores do mundo para a geração de energia de fonte eólica.

“Na região desse empreendimento, o regime de ventos favorece a geração no período diurno e isso configura uma vantagem estratégica, pois, durante o dia, o preço horário da energia tende a ser maior, aumentando o potencial de ganho do projeto”, avaliou o presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero.

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Com mais este complexo, a Copel passa a ter 920,22 MW de capacidade geradora em usinas eólicas no Estado potiguar e amplia em 29% a capacidade instalada da empresa no segmento. A fonte eólica passará a representar 13% do portfólio de geração de energia da Copel, reduzindo a exposição ao risco inerente ao sistema hidrelétrico, por causa das estiagens.

O fechamento da transação ocorrerá em 30 de novembro de 2021. Até lá, o complexo formado por cinco parques eólicos, que estão sendo vendidos pela Voltalia Energia do Brasil S/A, estará com todos os 55 aerogeradores produzindo energia.

A aquisição está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), de credores e outras condições usuais, incluindo a operação comercial de todos os parques. A participação da Copel no processo de aquisição está em acordo com o que estabelece a Lei 13.303/2016, a Lei das Estatais, para negociação dessa natureza, conforme informou a companhia paranaense.

Venda da energia

Parte da energia do Complexo Eólico Vilas foi comercializada no ambiente regulado (ACR), com início de suprimento em 2023 e 2024 e prazo de 20 anos. No ambiente livre (ACL), até 2030, cerca de 51% da energia certificada (P50) já está contratada, restando cerca de 13% da energia disponível para novos contratos. Até o início do suprimento de energia no ambiente regulado em 2023 e 2024, a energia já está comercializada no ambiente livre.

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