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Deltan Dallagnol
Deltan Dallagnol| Foto: Albari Rosa/Arquivo/Gazeta do Povo

Manifestações contra a corrupção e a censura e a favor do deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR), cassado por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estão marcadas para o próximo domingo (04), e a expectativa é que Curitiba seja o maior palco nacional dos atos. Na capital paranaense, a concentração está prevista para às 15 horas, na Boca Maldita, no centro da capital, com a expectativa de participação de Dallagnol.

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À Gazeta do Povo, Deltan Dallagnol afirmou que a manifestação deste domingo pode ser vista como o renascimento de um movimento que acredita em um Brasil diferente. "Um movimento que acredita que lugar de corrupto é na cadeia, que sonha com um Brasil livre das ingerências daqueles que saquearam o país, e que agora querem anular 345 mil votos e silenciar 345 mil vozes", destacou.

"O ato será para defender a soberania do voto popular, a cidadania, contra a censura e todos os avanços autoritários do governo. É um marco de defesa da democracia, justiça e da liberdade", acrescentou Dallagnol.

Ato ocorrerá em várias cidades do país

A manifestação ocorrerá em várias cidades do Brasil. No momento, há confirmação de Curitiba (PR), São Paulo (SP), Campinas (SP), Ribeirão Preto (SP), São José do Rio Preto (SP), Vitória (ES), Recife (PE), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Campo Grande (MS), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RS) e Belém (PA).

Gislaine Masoller, do movimento Vem Pra Rua, uma das representantes do ato que acontecerá na capital paranaense, afirma que o intuito da manifestação é mostrar a indignação da população com a cassação do Deltan Dallagnol (Podemos-PR) pelo TSE e também com injustiças que vêm ocorrendo em todo o Brasil.

“O pessoal está indignado com essa censura, falta de liberdade e com essa falta de justiça. Temos visto uma escalada de injustiças no Brasil”, diz. Gislaine frisa que o ato não é somente pró-Deltan, mas sim em favor da democracia e da liberdade de expressão.

“O Deltan está sendo um ícone desse ato, mas estão vindo à tona essas outras injustiças. É um pedido de justiça independentemente de partido. Estaremos na rua por todos”, destaca a coordenadora.

Mobilização nas redes sociais

À reportagem, Deltan Dallagnol confirmou que há uma grande mobilização nas redes sociais. Com isso, a expectativa é que haja uma grande mobilização no domingo. "Mais de 20 parlamentares de diferentes partidos e diferentes estados estarão presentes e a expectativa é que possamos passar uma grande mensagem para o Brasil. Já disse isso antes, mas mesmo que tenha uma, dez, cem, mil pessoas na rua, eu vou estar com elas para defender a Justiça, a Liberdade e a Democracia".

O ato não é organizado por um único movimento, mas tem o apoio de várias organizações, como Novo, Mude, UJL-PR, Livres, Fiscaliza Brasil, Vem Pra Rua, Mais Brasil, Lava Togas, Moraliza Londrina e LOLA Brasil. Alguns parlamentares de outros estados estarão presentes, como Marcel van Hattem (Novo-RS), Carlos Jordy (PL-RJ), Rosângela Moro (União-SP) e Mauricio Marcon (Pode-RS).

Giselle Jansen, do "Instituto Mude, chega de corrupção", ressalta que o ato não tem uma bandeira única, e é de toda a população. “Será um ato de apoio a parlamentares e de indignação, de várias organizações, entidades e cidadãos, não tendo uma bandeira única”, afirma.

Receio de criminalização pelo STF

Segundo o ex-coordenador da Operação Lava Jato, muitas pessoas estão com medo de voltar às ruas e protestar depois do 8 de janeiro. "A CPMI já está investigando no Congresso para responsabilizar os criminosos e os responsáveis pela invasão", ressalta Dallagnol.

Para ele, os atos de domingo, dez anos depois das manifestações de 2013, são uma nova chance de marcar uma volta do povo às ruas para protestar de maneira pacífica e sem violência. "Temos mais de 20 parlamentares, entre senadores, deputados federais e estaduais e vereadores confirmados, que irão participar no dia 04, e esperamos que a presença desses parlamentares dê confiança para que aqueles que estão com medo voltem às ruas para se manifestar por sua liberdade. Não existe democracia se o povo tem medo de expressar sua opinião", evidencia.

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