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Aviários da região de Umuarama ficaram fechados por quase quatro anos
Aviários da região de Umuarama ficaram fechados por quase quatro anos| Foto: Jonathan Campos / Arquivo Gazeta do Povo

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) anunciou linhas de financiamento de R$ 30 milhões para que os avicultores da região de Umuarama possam reativar e modernizar seus aviários, fechados desde 2016, quando a empresa Averama sucumbiu à crise econômica e à alta de insumos como milho e energia elétrica.

As instalações do frigorífico, às margens da BR-277, devem reabrir ainda no primeiro semestre sob nova administração. Os antigos donos arrendaram as instalações para uma joint-venture da cooperativa C.Vale, de Palotina, com a empresa Pluma Alimentos, de Dois Vizinhos.

A expectativa é de criação de 2.000 empregos, contra 1500 que foram fechados em 2016. A C.Vale e a Pluma Alimentos devem investir R$ 85 milhões na recuperação do abatedouro, em novos maquinários e matéria-prima para produção de rações.

O novo empreendimento terá marca própria, PlusVal, com capacidade de abater 200 mil frangos por dia. Atualmente, a operação de frangos da C.Vale abate todos os dias 600 mil aves no frigorífico de Palotina, além 90 mil tilápias, no frigorífico de peixes na mesma cidade. A cooperativa faturou R$ 8,9 bilhões em 2019. A empresa Pluma Alimentos, de Dois Vizinhos, já é parceira da C.Vale no fornecimento de pintainhos e ovos.

Outra unidade da Averama fechada em 2016, em Rondon, foi reaberta em novembro do ano passado após ser arrendada para a empresa Jaguafrangos, de Jaguapitã, com a contratação de 400 pessoas.

Para o presidente da cooperativa C.Vale, Alfredo Lang, 2020 será um bom ano para o frango devido ao impacto da peste suína africana na China, que aumentou a demanda por todas as carnes brasileiras. “Nós vamos continuar aumentando a produção de frangos porque o nosso objetivo é agregar valor transformando soja e milho em carnes”, diz Lang.

O Paraná é o maior produtor e exportador de frango do país, respondendo por mais de um terço da produção e quase 40% das exportações. Em 2019, foram abatidas 1,87 bilhão de aves no estado, número 6,43% maior do que no ano anterior, segundo o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas (Sindiavipar).

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