| Foto: Reprodução / Sicride
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Exames de DNA vão dizer se uma jovem de 24 anos, moradora do Rio de Janeiro, é a menina que foi raptada por um caminhoneiro há 17 anos no município de Florestópolis, no Norte do Paraná. No dia 16 de novembro de 2003, a garota de 8 anos e o irmão mais velho, de 10, foram colocados à força num caminhão quando tentavam atravessar a rodovia. O menino sofreu agressões e foi liberado num matagal próxima da estrada: Luana de Oliveira Lopes nunca mais foi vista.

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No último final de semana, uma jovem chamada Natália apareceu no pequeno município de 12 mil habitantes procurando por familiares de Luana. Segundo a Polícia Civil, a própria Natália começou a investigar suas origens, depois da morte do pai de criação no Rio de Janeiro. Ela desconfiou que não era filha biológica após conversas com familiares; também sempre estranhou o fato de ser mantida praticamente aprisionada dentro de casa pelo caminhoneiro. Só teve liberdade para investigar seu passado após a morte dele, quando Natália tinha 16 anos.

O caso é investigado pelo Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) do Paraná, que já colheu depoimento de Natália e de familiares da menina desaparecida. Nesta terça-feira (10/03) foram feitas coletas de material genético para exame de DNA. Foi solicitado, ainda, um exame prosopográfico, que realiza uma comparação entre fotografias do rosto para verificar se as imagens pertencem à mesma pessoa. O resultado dos exames de DNA deve sair em 30 dias.