Região Metropolitana de Curitiba teve um crescimento populacional de 10,4%,| Foto: Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep)
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Um quarto somente para escritório, uma sacada no apartamento ou a busca por um quintal. Esses foram alguns desejos de muitos consumidores que buscaram uma melhor qualidade de vida durante a pandemia da covid-19. Esse movimento gerou uma tendência que foi percebida e absorvida pelo setor imobiliário.

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A tendência de alta nas moradias na capital também fez o consumidor buscar outras opções de compra do imóvel, mesmo antes da pandemia. A Região Metropolitana de Curitiba (RMC) foi um caminho encontrado por quem buscava menor preço e espaço maior. Em 12 anos, a RMC teve um crescimento populacional de 10,4%, passando de 3,2 milhões de habitantes para 3,5 milhões.

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“O caminho natural é ir para regiões metropolitanas por ter um preço menor e um terreno maior. A procura em Fazenda Rio Grande é mais por casa. Em São José dos Pinhais, como permite mais prédios, a procura por prédios é maior e também está começando um movimento de condomínios, em que a pessoa compra um terreno para fazer uma casa”, explica Ilso Gonçalves, diretor geral da JBA Imóveis.

"A pandemia trouxe a necessidade de um espaço maior: 'eu preciso de um jardim, um quintal, uma sacada’. Essa noção de espaço a pandemia reforçou muito”, complementa Gonçalves.

O estatístico da Brain Inteligência Estratégica, Marcelo Gonçalves, confirma que a pandemia fez com que as pessoas buscassem uma qualidade de vida melhor. “As pessoas buscam essa qualidade de vida e mudou até o perfil dos imóveis. [Buscam] imóveis mais inteligentes, inovadores, pensando na qualidade de vida”, destaca.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]