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O ministro da Infraestrutura com o governador do Paraná.
O ministro da Infraestrutura com o governador do Paraná.| Foto: Rodrigo Felix Leal/ AEN

O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), afirmou na terça-feira (13) que já existe um grupo de trabalho junto ao Ministério da Infraestrutura debruçado nos projetos de licitação de rodovias paranaenses em 2021. De acordo com ele, o pacote envolverá as estradas do Anel de Integração, licitadas na década de 1990 e cujas concessões se encerram em 2021, e também outros três trechos rodoviários estaduais (das PRs 323, 280 e 092). Com isso, o estado aumentará sua malha rodoviária concedida de 2,5 mil quilômetros para 4,1 mil quilômetros.

NO MAPA: Veja os 4 mil km de rodovias do Paraná que serão pedagiadas pelo governo federal

Segundo o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, essas licitações serão feitas "sob nova ótica". "O que podemos esperar? Melhores contratos, que vão trazer mais investimentos, e provavelmente, tarifas mais baixas", afirmou.

A Gazeta do Povo antecipou, em fevereiro, os detalhes do projeto que altera o desenho do Anel de Integração, que passa a ter a lógica de mosaicos, combinando corredores – como já são os demais trechos de pedágios federais que cortam o estado.

Mudanças no Porto de Paranaguá

Freitas e Ratinho Junior participaram de coletiva de imprensa na B3, em São Paulo, após a licitação de três terminais portuários no país pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Com relação á área do Paraná, a Klabin, indústria de papel e celulose que tem duas plantas fabris no estado, venceu o leilão, para a concessão de um terminal de celulose no Porto de Paranaguá. A empresa aceitou pagar R$ 1 milhão pelo arrendamento pelo prazo de 25 anos. Foi a única oferta pelo espaço. No ano passado, o leilão não teve interessados.

Também no evento, Freitas e Ratinho Junior assinaram um convênio de delegação de competência relacionado ao Porto de Paranaguá. Com isso, o porto passa a ser a primeira unidade pública do país a conquistar a autonomia de gestão portuária. Por meio desse documento, a autoridade portuária de Paranaguá fica autorizada a realizar procedimentos que antes eram de responsabilidade federal, como elaborar editais e realizar licitações de arrendamentos.

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