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Katia Dittrich (SD)  entrega sua defesa na Câmara | Rodrigo Fonseca/Câmara de Curitiba
Katia Dittrich (SD) entrega sua defesa na Câmara| Foto: Rodrigo Fonseca/Câmara de Curitiba

A vereadora Katia Dittrich (SD), eleita sob o nome de urna “Katia dos Animais de Rua”, entregou nesta quarta-feira (6) à Comissão Processante sua defesa no processo em que é acusada por ex-assessores de exigir parte de seus salários.

Formada pelos vereadores Cristiano Santos (PV), presidente; Osias Moraes (PRB), relator, e Toninho da Farmácia (PDT), a comissão foi instalada no dia 22 de agosto deste ano, após ter sido aprovada pela maioria da Casa. A partir de agora, seus membros terão cinco dias úteis para analisar os argumentos da defesa e decidir se a denúncia vai ser arquivada ou se a investigação irá prosseguir, o que pode resultar na recomendação pela cassação do mandato da vereadora. Em caso de decisão pelo arquivamento, ele terá que ser aprovado pelo plenário.

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Ao site da Câmara, Katia Dittrich disse que sua defesa - um documento de 123 páginas - demonstrará que “as denúncias são inconsistentes, contraditórias e arquitetadas propositalmente para causar impacto perante a opinião pública”. Anteriormente, a parlamentar já havia atribuído as denúncias a um complô arquitetado por seu suplente e eventual substituto em caso de cassação de mandato - o ex-vereador Zé Maria (SD). Ele nega envolvimento no caso.

A vereadora também reclamou que a exposição do caso vem lhe causando constrangimentos em locais públicos, o que a obrigou a interromper seu trabalho em defesa dos animais. Aliás, ela disse em seu primeiro discurso após a apresentação das acusações por parte dos ex-servidores que só devia algo aos animais que resgatou.

“A gente vai no supermercado e é xingado, agredido, então é muito difícil. Espero que a partir do momento que eu seja inocentada, a imprensa me dê também um espaço para eu poder mostrar a minha defesa e andar de cara limpa pela cidade sem ser importunada no supermercado aos gritos”, disse ela ao site da Câmara Municipal.

Presidente da Câmara e corregedor falam à Gazeta sobre os casos

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