Lula e Gleisi Hoffmann durante celebração dos 38 anos do PT.| Foto: MIGUEL SCHINCARIOL/AFP

O Partido dos Trabalhadores (PT) insiste que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será candidato à presidência nas eleições 2018.

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Presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann (PR) afirmou nesta quinta que o partido vai escolher um candidato a vice para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições 2018 apenas na véspera do registro da candidatura do petista, marcado para o dia 15 de agosto.

No sábado (4), o PT realiza sua convenção nacional para oficializar o nome de Lula, preso e condenado na Lava Jato, como candidato. Diante do fim do prazo para a escolha da chapa, no dia 5, Gleisi disse que o partido vai delegar à Executiva Nacional da legenda a escolha do vice até o dia 14, um dia antes do registro.

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“Vamos remeter a decisão, por exemplo, do vice do presidente Lula, para a Executiva definir e (isso) deve ser feito na véspera da inscrição da candidatura”, afirmou a presidente do partido, em Curitiba, após o ex-presidente receber a visita dos músicos Chico Buarque e Martinho da Vila na sede da Polícia Federal, onde está preso.

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A dirigente citou que o PT vai continuar buscando uma aliança com PCdoB e PDT, partidos que lançaram as candidaturas de Manuela D’Ávila e de Ciro Gomes, respectivamente. Gleisi citou que o PCdoB deixou aberta a possibilidade de uma aliança ao oficializar a candidatura da deputada gaúcha.

Já o convite para Ciro ser vice de Lula foi feito por Gleisi ao presidente do PDT, Carlos Lupi. “Nós vamos convidá-lo formalmente para ser vice, com o Lula candidato”, disse o parlamentar.

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Pernambuco

Diante do acordo do PT com o PSB que fez o partido ficar neutro na eleição presidencial, Gleisi disse que vai conversar com o diretório do PT em Pernambuco para amenizar o desgaste com setores do partido que discordam da retirada da candidatura de Marília Arraes para o governo do Estado.

A presidente do PT comentou que é “ruim” para o partido abrir mão da candidatura própria em Pernambuco, mas que o acordo foi necessário para resgatar um processo de união da esquerda na eleição presidencial.