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Simonet Teber e Renan Calheiros são as opções do MDB para disputar a presidência do Senado. | Agência Senado    /
Simonet Teber e Renan Calheiros são as opções do MDB para disputar a presidência do Senado.| Foto: Agência Senado /

O MDB vai decidir nesta terça-feira (28) quem será o candidato da legenda à presidência do Senado. A reunião da bancada está marcada para às 15 horas e os senadores eleitos pelo partido vão escolher entre Renan Calheiros e Simone Tebet para disputar a cadeira.

Tebet se colocou oficialmente na disputa pela presidência do Senado na semana passada, depois que o nome de Renan começou a encontrar resistência dentro e fora da Casa. O senador foi alvo de protestos na Avenida Paulista e de uma campanha nas redes sociais pelo voto aberto para a presidência da Casa. Membros da Lava Jato endossaram a campanha

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Acredita-se que, em caso de votação aberta, alguns dos senadores ficariam incomodados de votar em Renan e se atrelar ao senador, que responde a uma série de inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). 

Renan já foi presidente do Senado em outras três ocasiões. O senador chegou a dizer nas redes sociais que não é candidato novamente à vaga. O MDB comanda o Senado desde 2007. O eleito naquele ano foi Garibaldi Alves (RN), depois sucedido por José Sarney (AP), Renan Calheiros (AL) e pelo comandante atual, Eunício Oliveira (CE). Tradicionalmente, o partido com a maior bancada da Casa tem a presidência. 

Concorrência

Diante da resistência ao nome de Renan, a candidatura de Davi Alcolumbre (DEM) ganhou fôlego no Senado. Alcolumbre é do mesmo partido do ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. 

Tebet se colocou como alternativa a Renan para disputar a presidência do Senado pelo MDB. Ela também disse ver “digitais” da Casa Civil na disputa e fez uma crítica velada ao governo, dizendo que a insistência do DEM em lançar uma candidatura própria poderia ameaçar a governabilidade da gestão Jair Bolsonaro.

Caso o MDB opte pela candidura de Tebet, o número de candidatos à presidência do Senado - maior número desde a redemocratização - tende a diminuir. Isso porque alguns dos candidatos podem desistir e apoiar o nome da senadora. É o caso, por exemplo, do senador Major Olímpio (PSL), que durante coletiva de imprensa na semana passada declarou que pode abrir mão de disputar a cadeira se o candidato do MDB não for Renan Calheiros. 

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