O vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), disse que Lula condenou os ataques do Hamas contra a população civil de Israel.| Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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O vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), minimizou nesta segunda-feira (19) a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Israel. O petista comparou a ofensiva israelense à Faixa de Gaza com o Holocausto em uma entrevista realiza neste domingo (18). Alckmin afirmou que o mandatário defende a paz entre Israel e Palestina.

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“O que ele defende é a paz. O que ele quer é a paz, que haja aí um cessar-fogo no sentido da busca pela paz”, disse o vice-presidente durante um evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Ele destacou que o mandatário condenou os ataques do Hamas contra a população civil de Israel.

“O que está acontecendo na Faixa Gaza não existe em nenhum outro momento histórico, aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, afirmou Lula sobre o conflito. A declaração gerou duras críticas e o presidente brasileiro foi declarado “persona non grata” em Israel até que se desculpe pelo que disse.

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“Em relação à colocação do presidente Lula, eu acho que é clara a sua posição. De um lado, deixou claro que a ação do Hamas foi uma ação terrorista, isso eu ouvi dele em vários pronunciamentos”, reforçou Alckmin.

Após a repercussão da fala de Lula, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, chamou de volta o embaixador brasileiro em Tel Aviv, Frederico Meyer, que retornará ao país nesta terça-feira (20). Além disso, parlamentares da oposição apresentaram um pedido de impeachment contra o presidente.

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