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Senador Sergio Moro (União-PR).
Senador Sergio Moro (União-PR).| Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Depois de ter gerado revolta nas redes sociais por protagonizar um momento amistoso com Flávio Dino durante a sabatina, nesta quarta-feira (13), o senador Sergio Moro (União-PR) teve o celular fotografado quando respondia a um alerta de um aliado para que não revelasse o voto em Dino. O registro foi feito pelo jornal O Estado de São Paulo (Estadão).

Na mensagem enviada pelo aliado no WhatsApp, o senador é aconselhado a não revelar o seu voto para evitar críticas no futuro.

“Sergio, o coro está comendo aqui nas redes, mas fica frio que jaja passa (sic). Só não pode ter vídeo de você falando que votou a favor, senão isso vai ficar a vida inteira rolando”, diz a mensagem.

Em resposta, Moro promete manter o voto em sigilo: “É um instrumento de proteção contra relatiação”.

O contato com o qual Moro interagiu estava salvo na agenda do celular do senador com o nome de “Mestrão”.

Momentos antes, perfis das redes sociais desaprovaram a atitude de Moro ao cumprimentar Dino alegremente.

Ao chegar à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para a sabatina, Moro cumprimentou Dino, o abraçou e deu risada durante alguns segundos de conversa.

Ao comentar sobre o episódio durante o seu tempo de fala na sabatina, Moro criticou a "celeuma" criada nas redes sociais por conta do abraço dado no ministro e disse que o gesto não teria relação com o seu voto.

Procurado pela Gazeta do Povo, o senador Sergio Moro informou, por meio de sua assessoria, que a sugestão foi feita pelo contato do senador "somente porque distorceram o posicionamento do parlamentar nas redes após cumprimento ao ministro Dino".

Moro atuou como juiz da extinta Operação Lava Jato, que mirou membros do atual governo, inclusive o presidente Lula (PT), responsável pela indicação de Dino para o STF.

Alvo de constantes ataques da esquerda por conta da condenação imposta a Lula no âmbito da Lava Jato, Moro já foi reconhecido como “competente” e “técnico” por Flávio Dino em declarações feitas à época em que atuava no comando da Operação.

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