Principal aposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para este ano, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ficou marcado por diversas suspeitas de irregularidades e fraudes durante os outros governos petistas. Em 2007, ano em que Lula lançou a primeira versão do programa, o Tribunal de Contas da União (TCU) chegou a bloquear recursos de 29 obras do PAC por causa de diversas irregularidades.
À época, a maioria dos problemas encontrados pelo TCU tratavam de irregularidades nas execuções dos convênios, superfaturamento de preços, alterações indevidas de projetos e problemas no processo licitatório, entre outros. Entre as obras do PAC que apresentaram irregularidades graves estavam as da rodovia BR-163, na divisa entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, as da integração do Rio São Francisco, em Pernambuco.
Já em 2011, durante a gestão de Dilma Rousseff, uma outra auditoria do TCU apontou irregularidades no planejamento e execução do projeto do Arco Rodoviário, obra de quase R$ 1 bilhão do PAC no Rio de Janeiro. Além disso, até 2016, apenas 16,8% das pouco mais de 29 mil obras anunciadas nas duas etapas do PAC haviam sido concluídas no período previsto.
Agora, Lula indicou que pretende "prestar contas para a imprensa brasileira" sobre o andamento da nova versão do PAC. A expectativa é de que o programa seja lançado em 02 de julho com a retomada de obras em todos os estados.
"A gente vai prestar contas para a imprensa brasileira daquilo que estamos fazendo e do que resolvemos fazer. Nada será escondido. Nenhuma dificuldade será escondida, nenhum problema será escondido e tudo aquilo que a gente fizer a gente quer tornar público", disse Lula durante sua reunião ministerial desta quinta-feira (15).
Além do novo PAC, Lula indicou que pretende relançar o programa Luz Para Todos e o Água para Todos. Esses programas visam universalizar energia elétrica e saneamento básico em todo o país.
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