O procurador-geral da República, Augusto Aras, fez um discurso em tom de despedida na sessão de julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (1). O mandato de Aras na PGR encerra no dia 26 de setembro, e há pouca expectativa de que ele seja reconduzido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Aras apresentou dados da sua gestão e afirmou que o órgão está “ao lado” da Suprema Corte. “Reafirmo que ao lado da Suprema Corte existe uma Procuradoria-Geral da República que prosseguirá no mesmo espírito, pautado por respeito à constituição e às leis, às instituições, à totalidade da nação brasileira -da mais isolada aldeia, até nossos campos e cidades”, disse Aras.
No discurso, o procurador também condenou as agressões recentes aos ministros da Corte, especialmente em referência ao episódio de hostilização ao ministro Alexandre de Moraes, na Itália. Ele disse que o Ministério Público tomará providências para apurar a responsabilidade dos casos. “Temos liberdade de criticar e por vez discordar, mas sem cometer crimes, a exemplo de agressão a autoridades, o que jamais será tolerado pelo MP. Por isso, prestamos antes e agora ratificamos a nossa solidariedade a todos os membros desta corte que foram vítimas de ataques, de agressões", declarou.
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