O presidente Jair Bolsonaro (PSL) anunciou na manhã desta sexta-feira (26) que o governo vai começar os estudos necessários para privatizar os Correios. "Demos OK para estudo da privatização dos Correios", escreveu o presidente no Twitter.
Bolsonaro ainda lembrou que a estatal teve problemas de corrupção em seu fundo de pensão, o Postalis, e foi a origem do escândalo do mensalão – o esquema de compra de votos do Congresso no primeiro governo do ex-presidente Lula, descoberto em 2005.
LEIA TAMBÉM: 4 motivos pelos quais o governo deveria privatizar os Correios
"Temos que rememorar para a população o seu fundo de pensão. A empresa foi o início do foco de corrupção com o mensalão, deflagrando o governo mais corrupto da história", escreveu Bolsonaro.
O mensalão foi descoberto a partir de um vídeo que mostrava um ex-funcionário dos Correios negociando propina com um empresário e mencionando o aval do então deputado federal Roberto Jefferson.
Já o Postalis, responsável pela aposentadoria dos funcionários dos Correios, é investigado em desdobramentos da Operação Lava Jato por desvios e rombos que podem chegar a R$ 7 bilhões.
Ministro-astronauta resiste a privatizar os Correios
Os Correios atualmente estão vinculados ao Ministério Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. O ministro da pasta, Marcos Pontes resiste a privatizar todas as seis estatais que comanda – incluindo a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBC). Mas a equipe econômica é favorável à venda da estatal.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Tensão entre Israel e Irã atrapalha planos de Lula de aproximação com evangélicos
Brasil e Argentina: como andam as relações entre os dois países?
Ampliação de energia é o maior atrativo da privatização da Emae, avalia governo Tarcísio