Aplicativo auxílio emergencial do Governo Federal.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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A nova rodada de pagamentos do auxílio emergencial não deverá contemplar novos cadastros. Ou seja, o governo federal pretende atender apenas brasileiros que já estavam recebendo o benefício em dezembro de 2020.

Na semana passada, o Senado aprovou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que libera R$ 44 bilhões para financiar o programa. A expectativa é de que a Câmara dos Deputados inicie a discussão da matéria a partir desta terça-feira (9).

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o governo não vê espaço para abrir um novo cadastramento e quer “aproveitar o que já existe”. A avaliação é que a base de dados pré-existente já contemplaria um número robusto - 56 milhões de brasileiros recebiam o auxílio em dezembro - e foi preciso desenhar novos critérios para conseguir focalizar o benefício nos cerca de 45 milhões que devem ser alcançados agora com a nova rodada.

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Além disso, mesmo quem não estava no CadÚnico em março do ano passado tem boa chance de ter conseguido o auxílio por meio do site ou aplicativo da Caixa, argumentam técnicos ouvidos pela reportagem. Por outro lado, trabalhadores que tenham eventualmente perdido o emprego no segundo semestre de 2020, sem conseguir recolocação, podem ficar sem proteção.