O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos -RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, negou, em depoimento à Polícia Federal, a produção ou disseminação de conteúdos em favor de atos antidemocráticos contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal. O parlamentar foi ouvido como testemunha no inquérito aberto em abril pelo STF para investigar o financiamento e a organização desse tipo de movimento. Conforme trecho de documento ao qual o blog do jornalista Fausto Macedo no Estadão teve acesso, “perguntado se já produziu ou repassou mensagem ou material (documento, meme, fotografias, vídeos etc.) com conteúdo que promovesse, incitasse ou exaltasse o desrespeito a ordens judiciais ou a posicionamentos públicos de parlamentares por meio de atos coercitivos (violência ou ameaça), respondeu que nunca produziu ou repassou tais conteúdos”. O vereador ainda disse prezar pela democracia. Carlos afirmou nunca ter usado verba pública para manter perfis em redes sociais e afirmou não contratar robôs para o impulsionamento de conteúdos. Sobre isso, Carlos disse: “jamais fui covarde ou canalha ao ponto de de utilizar robôs e omitir essa informação”. O filho de Bolsonaro disse também que não participa da comunicação da Presidência.
Carlos Bolsonaro nega ataques a instituições e uso de robôs em postagens
- 17/09/2020 22:26
- Gazeta do Povo
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