Para Tebet, as coligações distorcem a vontade do eleitor, ao eleger candidatos com orientações políticas diferentes daqueles escolhidos.
Para Tebet, as coligações distorcem a vontade do eleitor, ao eleger candidatos com orientações políticas diferentes daqueles escolhidos.| Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou na manhã desta quarta-feira (22) a PEC 28/2021, que trata da reforma eleitoral, mas rejeitou o ponto que trata da volta das coligações partidárias. O texto deve ir ao Plenário ainda hoje. Para a relatora da proposta, senadora Simone Tebet (MDB-MS), as coligações distorcem a vontade do eleitor, ao eleger candidatos com orientações políticas diferentes daqueles escolhidos, além de aumentarem a fragmentação partidária e dificultarem a governabilidade. Outros pontos do projeto, como um peso maior para votos recebidos por mulheres e negros para fins de distribuição de recursos entre partidos do fundo eleitoral, além da mudança na data da posse de prefeitos, governadores e presidente a partir de 2026 foram aprovados.