Do total de presos, 222 foram detidos na Praça dos Três Poderes e 1.196 estavam no acampamento montado na frente quartel do Exército.
Do total de presos, 222 foram detidos na Praça dos Três Poderes e 1.196 estavam no acampamento montado na frente quartel do Exército.| Foto: EFE/Andre Borges.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou nesta quarta-feira (11) que 1.418 pessoas estão presas pelos atos de vandalismo realizados em Brasília, no domingo (8). Elas já foram encaminhados para o presídio da Papuda e à penitenciária feminina da Colmeia. O órgão é responsável pela centralização das informações sobre os detidos.

"Em princípio, segundo cuidadoso levantamento com dados obtidos, até este momento (11/01), encontram-se presas em flagrante, qualificadas e ouvidas pela Polícia Federal e pela Polícia Civil do Distrito Federal 1.418 pessoas", disse o CNJ, em nota.

Do total de presos, 222 foram detidos na Praça dos Três Poderes e 1.196 estavam no acampamento montado na frente quartel do Exército. Por questões humanitárias, 599 pessoas foram liberadas sem a necessidade de prestar depoimento, entre elas, idosos, pessoas em situação de rua, com problemas de saúde e mães acompanhadas de crianças.

Segundo o CNJ, as audiências de custódia dos presos devem durar até o próximo domingo (15). O Supremo Tribunal Federal (STF) criou uma força-tarefa para realizar as audiências, que serão feitas por juízes federais e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e remetidas ao ministro Alexandre de Moraes, a quem caberá decidir sobre a manutenção das prisões.

Mais cedo, a Defensoria Pública da União (DPU) defendeu a libertação de pessoas vulneráveis e a substituição da prisão por medidas cautelares, como proibição de saída dos estados de origem, de frequentar quartéis e unidades militares, de utilizar redes socais e de manter contato com outros manifestantes que não sejam parentes. Com informações da Agência Brasil.