Governador do Rio, Wilson Witzel, foi alvo de da Operação Placebo, da Polícia Federal, nesta terça-feira (26).
Governador do Rio, Wilson Witzel, foi alvo de da Operação Placebo, da Polícia Federal.| Foto: Rogerio Santana/Governo do Rio

A comissão especial da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) que analisa o pedido de impeachment do governador do estado, Wilson Witzel (PSC), decidiu, nesta segunda-feira (6), dar prosseguimento ao processo de impedimento. Com isso, a defesa de Witzel tem o período de dez sessões para apresentar seus argumentos, contados a partir de quarta-feira. No final de junho, a comissão havia decidido suspender os prazos do processo enquanto aguardava o compartilhamento de informações do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em que corre uma apuração contra o governador pela suspeita de desvios na área da Saúde. A Corte, entretanto, negou enviar as provas à Alerj, sob o argumento de que havia risco de prejuízos às investigações. A decisão da comissão de prosseguir com o processo, mesmo sem o compartilhamento de provas, é embasada em um parecer da procuradoria da Casa, que entendeu que informações complementares são cabíveis, somente, em uma etapa posterior do rito de impeachment.