O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados adiou nesta segunda-feira (5) a análise do processo contra Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) por declarações sobre o AI-5 depois de um pedido de vista conjunto. A fala de Eduardo ocorreu em 2019, diante de protestos na América Latia, e dizia que se a esquerda “radicalizar” no Brasil, uma das respostas seria “via um novo AI-5”.
As representações no conselho foram protocoladas por Psol, Rede, PT e PCdoB sob a alegação de quebra do decoro parlamentar e pediram a perda do mandato de Eduardo. O relator deputado Igor Timo (Pode-MG) votou pelo arquivamento por entender não haver justa causa para a continuidade dos processos. Já o Psol protocolou um pedido de suspeição do relator por suposta relação do relator com a família Bolsonaro.