Deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) responderá processo disciplinar no Conselho de Ética por desentendimento com o deputado Marcon (PT-RS).| Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
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Sete deputados responderão processos disciplinares, iniciados na tarde de ontem (30), no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. A oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é a maioria respondendo aos processos. São quatro deputados: Carla Zambelli (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG), José Medeiros (PL-MT), e Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Da base governista, os deputados que responderão processos no Conselho de Ética são Márcio Jerry (PCdoB-MA), Juliana Cardoso (PT-SP), Talíria Petrone (Psol-RJ).

As acusações protocoladas tratam de transfobia, ameaça, importunação sexual e até mesmo agressões durante as reuniões da Casa. A partir de agora, os relatores terão 10 dias úteis para apresentar um parecer preliminar, recomendando prosseguimento ou arquivamento da investigação da suposta quebra de decoro.

A maioria dos embates que ocasionaram as representações, tem relação com os embates entre aliados de Lula e do ex-presidente Jair Bolsonaro. É o caso, por exemplo, da representação contra Eduardo Bolsonaro por desentendimento com o deputado Marcon (PT-RS), em reunião da Comissão de Trabalho. O fato foi motivado por Marcon, que teria questionado a tentativa de assassinato contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018. Após a provocação, Eduardo Bolsonaro se levantou, xingou Marcon e ameaçou o petista. Os dois foram contidos por colegas.

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