A magistrada afirma ainda que não se trata de ajuda de custo, mas de ‘justa e correta compensação de gastos’.
A magistrada afirma ainda que não se trata de ajuda de custo, mas de ‘justa e correta compensação de gastos’.| Foto: Ribamar Pinheiro/ Arquivo TJMA

Depois de operar mais de um ano em regime de trabalho remoto em razão da pandemia, o Tribunal de Justiça do Maranhão recebeu um pedido para compensar os gastos extraordinários dos servidores e magistrados com o home office. O ofício, endereçado ao presidente da Corte, Lourival de Jesus Serejo, partiu da desembargadora Nelma Celeste Souza Silva Sarney Costa, cunhada do ex-presidente José Sarney. Ela argumenta que, se de um lado o tribunal reduziu custos enquanto esteve com as 'portas fechadas', de outro, os funcionários tiveram aumento nas despesas por passarem mais tempo em casa.

"Houve um aumento significativo de gastos pessoais dos servidores e magistrados com a implantação do regime remoto, tais como energia elétrica, internet e equipamentos. De outro lado, inequívoca a economia de gastos do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão com energia elétrica, serviços de manutenção, material de expediente, passagens e diárias", diz um trecho do ofício enviado na semana passada. A magistrada afirma ainda que não se trata de ajuda de custo, mas de 'justa e correta compensação de gastos'. O salário-base de um desembargador é de R$ 35,5 mil.