Em 2019, Bretas mandou prender o ex-presidente Michel Temer (MDB).| Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado.
Ouça este conteúdo

O ex-presidente Michel Temer (MDB) afirmou nesta quarta-feira (1º) que a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de afastar o juiz Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Rio, não o surpreendeu. Temer disse, em nota divulgada nas redes sociais, que o CNJ puniu o “método” que “privilegiava a militância e as ambições pessoais em detrimento da justiça”.

“A decisão do Conselho Nacional de Justiça, no caso do juiz Marcelo Bretas, em nada me surpreendeu. Era o que eu esperava. A história costuma corrigir as versões quando elas não espelham os fatos. Acima de tudo, o CNJ puniu o método que, até recentemente no Brasil, privilegiava a militância e as ambições pessoais em detrimento da justiça. Isso é o que, como constitucionalista e ex-presidente da República, me tranquiliza”, disse o ex-presidente.

Em março de 2019, Bretas acatou um pedido da força-tarefa da Lava Jato do Rio e mandou prender Temer. A operação acusava o emedebista de suposta prática de crimes de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro. Temer ficou detido por quatro dias na sede da Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro.

Publicidade
Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]