O ministro do Supremo tribunal Federal Edson Fachin, relator da Lava Jato, afirmou nesta segunda-feira (10) que o foro privilegiado causa “uma seletividade injusta e discriminatória do sistema punitivo no Brasil”. Fachin defendeu que o privilégio no acesso ao Supremo corrobora para a desigualdade entre os cidadãos no acesso à justiça. Em videoconferência promovida pela Câmara de Comércio França-Brasil, o ministro também afirmou que “a legislação brasileira é rica em recursos e interpretações jurisprudenciais que insistem em ampliar as chances de impugnação”.
Fachin diz que foro privilegiado causa “seletividade injusta”
- 10/08/2020 15:24
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