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Acusados pelas mortes no incêndio na Boate Kiss vão a júri popular| Foto: Wilson Dias/Agência Brasil/Arqu

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Rogerio Schietti Cruz negou três pedidos do Ministério Público do Rio Grande do Sul que buscavam suspender o julgamento de um dos quatro réus acusados pelas mortes no incêndio da boate Kiss, em 2013. A Promotoria queria que o julgamento de todos os denunciados ocorresse no mesmo dia e local para evitar decisões conflitantes. Segundo o MP gaúcho, o Tribunal de Justiça do RS não apresentou justificativas suficientes para separar os julgamentos, que serão feitos pelo tribunal do júri. Ao negar o pedido, o ministro Rogerio Cruz destacou que não se avista flagrante ilegalidade na decisão do tribunal e que a cisão dos julgamentos foi determinada com base na plenitude da defesa. Com a decisão, o julgamento de Luciano Bonilha Leão (único réu que não pediu a transferência de local e será julgado em Santa Maria) deverá ser realizado no próximo dia 16. Em fevereiro, o Tribunal de Justiça gaúcho determinou que Mauro Londero Hoffmann e Marcelo de Jesus dos Santos serão julgados com Elissandro Callegaro Spohr em data a ser definida. Todos foram denunciados por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e emprego de meio cruel) por 242 vezes e tentativa do mesmo crime por mais 636 vezes (que é o número de sobreviventes identificados).