Se antes o clima era de otimismo entre os governistas para a eleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no Senado, a situação agora se inverteu, com diversos parlamentares da base de apoio declarando voto público pela eleição do senador Rogério Marinho (PL-RN).
Se antes o clima era de otimismo entre os governistas para a eleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no Senado, a situação agora se inverteu, com diversos parlamentares da base de apoio declarando voto público pela eleição do senador Rogério Marinho (PL-RN).| Foto: EFE/Jarbas Oliveira

A base de apoio ao governo do presidente Lula (PT) prevê uma vitória bastante estreita do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) em sua eventual recondução à presidência do Senado. Uma planilha feita pelos governistas e divulgada pelo site Poder360 mostra que a contagem de Pacheco no pleito caiu para 2 ou 3 votos de vantagem. O levantamento, segundo a publicação, foi feito com base nas movimentações do governo federal no Congresso.

Se antes o clima era de otimismo entre os governistas, a situação agora se inverteu com diversos parlamentares da situação declarando apoio público pela eleição do senador Rogério Marinho (PL-RN). Senadores do próprio partido de Pacheco, além do MDB e do líder PSDB já declararam voto no ex-ministro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Como o voto é secreto, eventuais “traições” não estão descartadas por parte dos governistas. Apoiadores de Marinho já publicam em suas redes sociais mensagens comemorando a “virada”.

O vencedor da eleição no Senado será aquele que tiver maioria absoluta dos votos (pelo menos 41 dos 81 senadores). Se ninguém obtiver maioria no primeiro turno, haverá uma segunda rodada de votação com os dois mais bem votados. A sessão para eleger o novo presidente do Senado começa quando o plenário tiver um quórum mínimo de 41 senadores.

A eleição para a presidência do Senado, nesta quarta-feira (1º), tem três candidatos: o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), candidato à reeleição; o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN); e o senador Eduardo Girão (Podemos-CE). Pacheco conta com o apoio da base parlamentar do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Marinho, ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro (PL), é o principal nome da oposição. Girão corre por fora, como candidato autodeclarado "independente".