O senador Rogério Marinho (PL-RN).
O senador Rogério Marinho (PL-RN).| Foto: Valter Campanato/Agência Brasil.

Os senadores Rogério Marinho (PL-RN), Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e Magno Malta (PL-ES) se reuniram nesta sexta-feira (24) com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, para solicitar celeridade na análise dos processos das 920 pessoas que foram presas após os atos de vandalismo de 8 de janeiro.

De acordo com Marinho, líder da oposição no Senado, é preciso que haja "individualização das condutas", para aqueles que não tenham cometido crimes possam ser liberados. O senador reforçou ainda que, as pessoas que foram flagradas em ato de depredação na sede dos Três Poderes, em Brasília, "devem responder com o devido processo legal".

Segundo Marinho, a ministra Rosa Weber demonstrou "simpatia" à demanda. Ele também informou que está tentando marcar uma audiência com o relator do inquérito, o ministro Alexandre de Moraes, que na semana passada proibiu a Justiça do Distrito Federal de liberar visitas a presos por atos de 8 de janeiro.

Antes da determinação, os três senadores e outros parlamentares de oposição ao governo Lula visitaram o Complexo Penitenciário da Papuda e a Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como "Colmeia", para verificar a situação dos manifestantes presos suspeitos de participação nos atos de vandalismo do dia 8 de janeiro.

Após a visita, eles publicaram uma nota relatando a precariedade e a superlotação da unidade prisional, o que estaria refletindo na "qualidade do fornecimento da alimentação aos presos e no atendimento de saúde, conforme verificado no local".