Deputado federal Ricardo Barros (PP) em depoimento à CPI da Covid.
Deputado federal Ricardo Barros (PP) em depoimento à CPI da Covid.| Foto: Pedro França/Agência Senado

O Supremo Tribunal Federal (STF) deu prazo de 12 horas para a CPI da Covid no Senado explicar um suposto vazamento de dados sigilosos relacionados ao líder do governo na Câmara, o deputado federal paranaense Ricardo Barros (PP). A decisão, despachada sexta-feira (27), é da ministra Carmen Lúcia.

Decisão anterior da própria ministra Carmen Lúcia havia determinado sigilo das informações de um relatório de inteligência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que inclui dados de Barros. Pela determinação da ministra do STF, as informações deveriam ficar restritas aos parlamentares integrantes da CPI.

Em sua conta no Twitter, Barros comemorou a decisão de se cobrar explicações sobre o vazamento. "Carmen Lúcia do STF dá 12 horas para CPI se explicar sobre quebra de providências contra vazamentos de informações sigilosas. Toma CPI!!!!", postou o deputado.

Barros afirma que foi abordado por um jornalista que teria tido acesso aos dados sigilosos solicitados pela CPI ao Coaf. O presidente da CPI, senador Omar Aziz (Poder-AM), nega o vazamento.