Políticos catarinenses foram presos na Operação Mensageiro deflagrada pela GAECO no dia 6 de janeiro
Políticos catarinenses foram presos na Operação Mensageiro deflagrada pela GAECO no dia 6 de janeiro| Foto: REDE Marazul/

A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza Moura, negou nesta quinta-feira (29) o pedido de liberdade do prefeito de Balneário Barra do Sul (SC), Antônio Rodrigues, preso preventivamente no âmbito da Operação Mensageiro, que apurou fraudes em contratos de prestação de serviços no setor de coleta e destinação de lixo em Santa Catarina. A ministra também indeferiu o relaxamento da prisão ao vereador Jeferson Luis Rodrigues, filho do prefeito.

Os dois foram detidos preventivamente no dia 6 de dezembro, logo após os agentes encontrarem um envelope com dinheiro com origem desconhecida na prefeitura.  De acordo com as investigações, eles fazem parte de uma organização criminosa que teria formado o maior esquema de vantagens ilícitas de Santa Catarina.

A defesa dos políticos apresentou um habeas corpus apontando a falta de fundamentação concreta para a prisão preventiva. Ao negar o pedido, a presidente do STJ informou que o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) decidiu manter a prisão dos investigados devido ao envolvimento dos crimes de fraude à licitação e corrupção passiva. O mérito do habeas corpus ainda será analisado pela Sexta Turma do STJ e a relatoria está com a ministra Laurinha Vaz.

A operação Mensageiro foi deflagrada no inicio de dezembro pelo Grupo Especial de Combate as Organizações Criminosas (GAECO) e o Grupo Especial Anticorrupção (Geac) do Ministério Público de Santa Catarina. Foram cumpridos mais de 100 mandados  de prisão, de busca e apreensão em 20 municípios catarinenses. Durante as buscas, foram apreendidos mais de R$ 1,3 milhão em espécie nas residências e locais de trabalho dos alvos investigados.