A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) disse nesta terça (29) que as imagens da suposta nova camisa reserva da Seleção brasileira na cor vermelha que têm circulado pela internet nos últimos dias não são oficiais, e afirmou que os uniformes para a Copa de 2026 ainda não foram definidos.
A explicação foi dada dias depois que viralizou na internet uma aposta do site Footy Headlines, conhecido por antecipar com exclusividade novos uniformes de clubes e seleções. Segundo uma publicação, a Nike lançaria a camisa vermelha com a marca Jordan, em parceria com o ícone do basquete Michael Jordan.
“A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) esclarece que as imagens divulgadas recentemente de supostos uniformes da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026 não são oficiais. Nem a CBF e nem a Nike divulgaram formalmente detalhes sobre a nova linha da Seleção”, disse a entidade em nota.
A CBF afirmou, ainda, que tem “compromisso com seu estatuto” e que a nova coleção de uniformes para o Mundial “ainda será definida em conjunto com a Nike”.
Segundo o estatuto da CBF, em seu artigo 13 inciso III (veja na íntegra):
"Os uniformes obedecerão às cores existentes na bandeira da CBF e conterão o emblema descrito no inciso II (emblema da entidade) deste artigo, podendo variar de acordo com exigências do clima, em modelos aprovados pela Diretoria, não sendo obrigatório que cada tipo de uniforme contenha todas as cores existentes na bandeira e sendo permitida a elaboração de modelos comemorativos em cores diversas, sempre mediante aprovação da diretoria".
A possibilidade da CBF adotar o tom vermelho no uniforme reserva da Seleção rachou até mesmo a base governista – e foi duramente criticada pela oposição. O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), afirmou que “as cores da nossa seleção não são uma ‘identidade ideológica’; elas representam o que nos distingue no mundo”.
Na oposição, o deputado federal Zé Trovão (PL-SC) apresentou um projeto de lei para proibir o uso de uniformes com cores que não estejam presentes na bandeira nacional por qualquer entidade que represente oficialmente o país.
“Esses que querem colocar a camisa vermelha querem trazer uma pauta ideológica. Eu quero proibir que isso aconteça. E não só com a questão da camisa da seleção”, pontuou.
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