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Deputado Nikolas Ferreira apresentando a sua defesa no Conselho de Ética da Câmara, nesta quarta-feira (9).
Deputado Nikolas Ferreira apresentando a sua defesa no Conselho de Ética da Câmara, nesta quarta-feira (9).| Foto: Myke Sena/ Câmara dos Deputados

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados teve uma reviravolta na análise de processos, nesta quarta-feira (9), ao arquivar o processo contra o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).

Inicialmente, o deputado Alexandre Leite (União- SP), relator do processo instaurado contra Nikolas Ferreira, por falas apontadas supostamente como transfóbicas, apresentou parecer favorável à admissibilidade da ação. Porém, minutos depois da apresentação do parecer, o relator decidiu arquivar o caso, com recomendação de censura escrita. Em seguida, o arquivamento do caso foi aprovado pela maioria do colegiado.

O processo contra o deputado mineiro é referente ao discurso do dia 8 de março, em que Nikolas Ferreira vestiu uma peruca amarela e disse que “se sentia uma mulher” e que “as mulheres estão perdendo seu espaço para homens que se sentem mulheres”. Para algumas entidades e alguns parlamentares, a fala do deputado promoveu discurso de ódio por associar uma mulher transexual a “uma ameaça que precisa ser combatida, uma alusão a um suposto perigo que não existe”.

Na sessão desta quarta-feira no Conselho, Nikolas Ferreira afirmou que a fala se trata de um "posicionamento" seu. "Da mesma forma como um ano anterior eu fiz o exato mesmo discurso. É um posicionamento meu de que o banheiro feminino deve ser frequentado pelas mulheres, de que o esporte feminino, a categoria feminina, deve ser ocupado também pelas mulheres, essa era a minha defesa e para isso eu caracterizei", disse.

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