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Guilherme Haddad Nazar, diretor-geral da Binance no Brasil
Guilherme Haddad Nazar, diretor-geral da Binance no Brasil| Foto: Reprodução/LinkedIn

Nesta terça-feira (12), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras ouve quatro testemunhas, entre elas, Guilherme Haddad Nazar, sobrinho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Guilherme é diretor da corretora de criptomoedas Binance no Brasil e deve prestar esclarecimentos sobre a atuação da empresa, bem como a relação com a representante B Fintech e possíveis parcerias com outras empresas.

A convocação do sobrinho de Haddad foi requerida pelo deputado Alfredo Gaspar (União-AL).

A CPI  investiga esquemas de pirâmides financeiras com o uso de criptomoedas. De acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), 11 empresas teriam usado informações falsas para atrair vítimas e sustentar um esquema de pirâmide.

Além de Guilherme, também serão ouvidos representantes das empresas Hurb-Hotel Urbano e Booking.com. A Hurb-Hotel é acusada de fazer capital de giro com o dinheiro dos clientes e é alvo de um processo da Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça, por descumprimento de contratos. Já a Booking é alvo de denúncias de usuários por supostamente não repassar os valores das locações aos anfitriões desde junho deste ano.

A Comissão também convocou Matheus Muller Ferreira de Abreu, um dos líderes da Valquíria, grupo de investigação que busca recuperar valores perdidos.

De acordo com o deputado Luciano Vieira (PL-RJ), responsável pelo requerimento de convocação de Matheus, o grupo tem "evidências concretas de que mais de 200 mil brasileiros foram lesados por pirâmides financeiras".

Instalada em junho deste ano, a Comissão já ouviu Glaidson Acácio, conhecido como "Faraó dos Bitcoins"; fundadores da MSK Operações e Investimentos; sócios da empresa 123 milhas; o empresário e ex-jogador de futebol Ronaldo de Assis Moreira, o Ronaldinho Gaúcho; e promoveu audiência para ouvir a perspectiva de corretoras.

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