Os ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já fizeram 226 viagens para fora do país em um ano e quatro meses de gestão. A informação foi divulgada pelo Metrópoles neste domingo (28) com base na plataforma Fiquem Sabendo.
O levantamento registrou as viagens do período de 1º de janeiro de 2023 até 12 de abril de 2024. Os destinos mais frequentes foram Buenos Aires e Nova York, com 13 viagens, no total.
Em seguida, aparece Lisboa com nove viagens e depois, Washington, nos EUA (7), e Paris, na França (6).
No ranking dos destinos, ainda constam Adis/Etiópia (6), Havana/Cuba (5), Dubai/Emirados Arábes (5), Genebra/Suiça (4), entre outros 28 destinos internacionais. A maioria das cidades visitadas pelos ministros estão localizadas no continente europeu.
Na relação dos ministros que mais viajaram para fora do país, o primeiro no ranking é o do Ministério das Relações Exteriores, Mauro Vieira, com 34 viagens. Na sequências, aparecem com 11 viagens, os ministros da Saúde, Nísia Trindade, e da Fazenda, Fernando Haddad.
Os gastos com essas viagens ao exterior somam cerca de R$ 4,5 milhões. O recurso é destinado ao custeio de despesas de servidores durante as viagens a trabalho, tais como hospedagem, alimentação e transporte.
Em nota ao Metrópoles, o Palácio do Planalto ressaltou que o governo tem atuado "para recuperar a imagem do Brasil no exterior e ampliar relações comerciais e parcerias estratégicas, além de buscar investimentos. Portanto, essas viagens não podem ser analisadas sem considerar e contemplar os mais diversos resultados obtidos".
O governo de Lula ainda reforçou que o "após hiato de quatro anos como pária internacional, o Brasil voltou a ser convidado para os principais eventos globais e a ser recebido pelas principais lideranças do mundo". Também acrescentou que o Brasil voltou a receber líderes globais e assumiu a presidência do G20.
"Nessas missões internacionais, são celebrados diversos acordos comercias que resultam em investimentos diretos no país. O Brasil já contabiliza a abertura de 109 novos mercados em 50 países, resultado do trabalho conjunto dos ministérios da Agricultura e Pecuária e das Relações Exteriores. Importante, ainda, destacar que, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, as doações ao Fundo Amazônia, retomadas após paralisia de quatro anos no governo anterior, atingiram recorde de US$ 726 milhões. Outros R$ 3,1 bilhões devem ser doados ao longo de 2024 por EUA, Noruega, Reino Unido, União Europeia e Dinamarca", explicou o governo.
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