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Flávio Bolsonaro
Senador afirma que suspeita contra ele é uma “mentira” para tentar criar “falsas narrativas” contra a família do ex-presidente.| Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) negou nesta quinta (25) que tenha obtido qualquer tipo de benefício com o programa da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que supostamente monitorava celulares e tablets de políticos e juízes entre os anos de 2018 e 2021.

A suspeita surgiu na esteira das investigações que levaram à Operação Vigilância Aproximada, desencadeada pela manhã e que cumpriu mandados de busca e apreensão contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). O parlamentar era diretor da agência em parte do período em que a apuração da Polícia Federal aponta o uso do programa.

Flávio Bolsonaro afirma que a suspeita contra ele é uma “mentira” que tenta criar “falsas narrativas” envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“É mentira que a Abin tenha me favorecido de alguma forma, em qualquer situação, durante meus 42 anos de vida. Isso é um completo absurdo e mais uma tentativa de criar falsas narrativas para atacar o sobrenome Bolsonaro”, disse o senador à Gazeta do Povo através de seu departamento de comunicação.

O senador disse, ainda, que teve a vida “virada do avesso” por quase cinco anos e que nada que pudesse atingi-lo foi encontrado. Flávio Bolsonaro afirma que a investigação contra ele foi arquivada por tribunais superiores “com teses tão somente jurídicas”.

As investigações da PF apontam que o software FirstMile, comprado durante a gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB) e desativado no terceiro ano de Bolsonaro, teria sido utilizado para monitorar aparelhos celulares e tablets de políticos e juízes sem autorização judicial.

A operação desta quinta (25) foi um desdobramento da ação Última Milha, desencadeada em outubro do ano passado para apurar as primeiras suspeitas de espionagem utilizando o programa.

Na época, Ramagem disse que determinou uma  formal em todos os contratos ao assumir o cargo em 2019 e que a análise levou a um pedido de correição na Corregedoria-Geral da Abin, e que a ação da PF foi resultado do "trabalho de austeridade promovido na nossa gestão".

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