O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), fez uma postagem no X (antigo Twitter) na tarde desta sexta-feira afirmando que o 7 de Setembro ganhou "novo significado" neste ano, e que "o Brasil e suas cores" tinham sido sequestrados.
"Após tudo que se viu e viveu nos últimos tempos, o 7 de Setembro ganha novo significado. A data convida-nos a cuidar de nossa independência interna: o Brasil e suas cores não podem ser sequestrados por movimento político-ideológico nenhum", afirmou o ministro.
Gilmar comentou ainda que a data estava sendo usada, nos últimos anos, "para incitar o ódio e promover a divisão do país", e sugeriu que isso atende a interesses comerciais de alguns grupos, sem determinar quais.
"A data é de festa e motivo para pensarmos no nosso projeto de nação; jamais poderia ser usada para incitar o ódio e promover a divisão do país (tudo financiado por setores que obviamente lucraram com isso)", disse.
A fala de Gilmar é uma alusão evidente às manifestações ocorridas nos dias 7 de Setembro dos últimos anos em favor de Jair Bolsonaro. Em maio, em uma fala sobre a Operação Lava Jato, Gilmar já havia demonstrado sua repulsa ao ex-presidente e seus apoiadores, sugerindo que são fascistas.
"Curitiba gerou Bolsonaro, Curitiba tem o germe do fascismo”, afirmou em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
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