A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), inaugurou a série de discursos do ato chamado “Democracia Inabalada”, que acontece na tarde desta segunda-feira (8) sob a organização do governo federal, do Supremo Tribunal Federal (STF) e da presidência do Congresso Nacional em memória dos protestos violentos de 8 de janeiro de 2023.
Em sua fala, a governadora disse que é necessária a “responsabilização e a devida punição” a quem invadiu e depredou as sedes dos Três Poderes e, também, aos que financiaram e incitaram a “tentativa de golpe”. “A impunidade concretiza o esquecimento e é uma afronta ao direito, à memória, à verdade e a justiça”, reforçou.
“É necessário afirmar: ‘sem anistia’. Não se trata de sentimento de vingança, nem de revanchismo. É antes de tudo um ato pedagógico. Os que atentaram contra a nossa democracia cometeram um crime e precisam responder pelos seus atos”, disse.
Fátima Bezerra falou em nome dos governadores durante a cerimônia. “O dia de hoje simboliza a volta da normalidade democrática, o respeito às instituições, a retomada do pacto federativo e o repúdio ao autoritarismo, ao fascismo e a barbárie”, afirmou.
Vários governadores de oposição ao governo Lula não compareceram ao evento. Entre eles estão os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); do Paraná, Ratinho Junior (PSD); do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB); de Goiás, Ronaldo Caiado (União); do Mato Grosso, Mauro Mendes (União); do Acre, Gladson Cameli (PP); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); e do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).
Ex-desembargador afirma que Brasil pode “se transformar num narcoestado”
Contra “sentença” de precariedade, estados do Sul buscam protagonismo em negociação sobre ferrovia
Câmara de São Paulo aprova privatização da Sabesp com apoio da base aliada de Nunes
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast