Manifesto de empresários, políticos e personalidades condena Hamas pelos atos de violência contra civis no Oriente Médio.| Foto: Mohammed Saber/EFE
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Cerca de 200 pessoas entre grandes empresários brasileiros, políticos e personalidades divulgaram uma carta nesta segunda (16) condenando os ataques do Hamas a Israel, que entraram no 11º dia com mais de 4,2 mil mortos, e classificaram o grupo como terrorista.

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O manifesto “Contra o terrorismo e pela paz” repudia os atos de violência contra civis e afirma que “não há argumento que justifique o sequestro, a violação, a tortura e a morte de inocentes de forma indiscriminada”.

Entre os signatários da carta, estão a senadora Tereza Cristina (PP-MS), o candidato à presidência da República em 2022, Luiz Felipe d’Avila (Novo), o ex-ministro Nelson Jobim, do Supremo Tribunal Federal; empresários como Abílio Diniz, Luiza Helena Trajano e Carlos Francisco Jereissati, e o presidente da Federação Brasileira de Bancos, Isaac Sidney.

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“Esses crimes hediondos cometidos por grupos como Hamas, Al Qaeda, Estado Islâmico, entre outros, não deixam dúvida sobre suas identidades terroristas, que causam mortes injustificáveis, assim como provocam desespero, dor e perdas de vidas de povos que supostamente dizem defender”, diz a carta (veja na íntegra).

A designação de terrorista ao Hamas atinge diretamente a posição da diplomacia brasileira e do PT, que evitam classificar o grupo com essa terminologia com a alegação de que o Brasil segue o posicionamento adotado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou uma resolução na segunda (16) condenando a guerra, mas sem classificar os ataques como terroristas e atribuindo a culpa pelas mortes e “genocídio” da população de Gaza tanto ao Hamas como ao governo israelense.

Ainda no manifesto, o grupo de personalidades afirma que “é por isso que nós, brasileiras e brasileiros, juntamente com a comunidade internacional, não podemos ficar indiferentes e inertes ao avanço de grupos extremistas, que rejeitam relações com sociedades democráticas, a convivência pacífica entre diferentes religiões e com minorias”.

“Lamentamos as vidas perdidas de israelenses e palestinos no conflito do Oriente Médio e nos juntamos a todos os que clamam pela pronta libertação dos reféns que permanecem sequestrados pelos terroristas, assim como para que a ajuda humanitária chegue imediatamente à população na zona de conflito”, completa o manifesto.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]