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Lula
Avaliação do governo segue tecnicamente estável desde março, com aprovação entre 37% dos entrevistados e reprovação em 27%.| Foto: Fernando Bizerra/EFE

Nova pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (17) mostra que a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue estável desde o último levantamento, aos 3 meses de governo. Um total de 37% dos 2.010 eleitores ouvidos neste mês de junho considera o governo como excelente ou bom, enquanto 27% o avaliam como ruim ou péssimo. Para 33%, o desempenho do petista é regular, e 3% não expressaram opinião.

Os que mais aprovam Lula são aqueles com renda mais baixa, até 2 salários mínimos. Nesta faixa, 43% dos entrevistados classificaram o governo como excelente ou bom. A maior aprovação também é evidente entre os que têm menor nível de escolaridade (47%) e residentes do Nordeste (47%).

Nesse último grupo, porém, o presidente tem perdido popularidade. Embora dentro de uma margem de erro mais ampla (4 pontos), a oscilação negativa em relação à última pesquisa foi mais significativa, reduzindo 6 pontos desde o estudo de março.

Por outro lado, a reprovação ao presidente aumenta entre aqueles que ganham de 2 a 5 salários mínimos e entre os moradores do Centro-Oeste. Em ambos os casos, a desaprovação é relatada por 34% dos entrevistados.

Entre os evangélicos, a reprovação é de 37%, e entre a minoria mais rica (4% da amostra), que ganha mais de 10 salários mínimos mensais, 49% o desaprovam. A fatia onde o presidente registrou melhora na avaliação é entre os entrevistados que ganham entre 5 e 10 salários mínimos. Nesta faixa, a desaprovação passou de 47% em março para 32% agora em junho.

Em comparação com a pesquisa anterior, realizada nos dias 29 e 30 de março, os números variam apenas dentro da margem de erro. Aos três meses de mandato, Lula tinha uma aprovação de 38% e uma reprovação de 29%, enquanto 30% o consideravam regular.

A pesquisa divulgada neste sábado foi realizada em 112 municípios entre segunda-feira (12) e quarta-feira (14). O estudo apresenta uma margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

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