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Mauro Cid foi levado para o Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, onde ficará preso por determinação de Moraes.
Mauro Cid foi levado para o Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, onde ficará preso por determinação de Moraes.| Foto: EFE/Andre Borges.

O tenente-coronel Mauro Cid foi levado nesta sexta-feira (22) para o Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, onde ficará preso por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Na noite desta quinta (21), a revista Veja divulgou gravações atribuídas ao militar em que ele relata ter sido pressionado pela Polícia Federal e faz críticas a Moraes.

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) foi chamado a prestar esclarecimentos ao STF sobre os áudios. Ao determinar a prisão preventiva, Moraes considerou que Cid obstruiu a Justiça e descumpriu medidas cautelares.

Após ser preso, o tenente-coronel passou por exame de corpo de delito no Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal e foi levado para o batalhão por ser oficial da ativa do Exército, cargo que não permite a prisão em presídio comum, informou a Agência Brasil.

Enquanto prestava depoimento, o ex-ajudante de ordens foi alvo de busca e apreensão da PF na sua residência, localizada no Setor Militar Urbano (SMU), na capital federal. Cid assinou acordo de colaboração premiada após ter sido preso no âmbito da Operação Venire, que apura fraudes em certificados de vacinação contra Covid-19.

O militar cooperou também com o inquérito sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado. Ele estava em liberdade desde setembro do ano passado, quando teve a delação homologada por Moraes. O depoimento durou cerca de uma hora e foi presidido pelo desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de Moraes. Também esteve presente um representante da Procuradoria-Geral da República (PGR), além da defesa do tenente-coronel.

Após ser informado de que seria preso, Cid passou mal e foi atendido por uma equipe de brigadistas do Supremo. A defesa de Mauro Cid afirmou que os áudios “não passam de um desabafo em que relata o difícil momento e a angústia pessoal, familiar e profissional pelos quais está passando”.

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