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Oito deputados federais e cinco senadores foram convidados por Lula para serem ministros| Foto: Roque de Sá/Agência Senado

A posse de novos ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abrirá 13 vagas – oito de deputados e cinco de senadores – no Congresso Nacional na próxima legislatura. Como os titulares podem se licenciar dos mandatos para exercerem a função de ministro de Estado, eles tomarão posse como parlamentares no dia 1º de fevereiro e, em seguida, vão oficializar a licença de suas Casas Legislativas e assim abrir caminho para os suplentes assumirem temporariamente as vagas.

No Senado, Margareth Buzetti (PSD-MT), já deve assumir nos próximos dias a vaga de Carlos Fávaro (PSD-MT). Ele comanda a pasta da Agricultura e como ainda tem quatro anos de mandato, será o único parlamentar que não precisará tomar posse. Margareth substituiu Fávaro por quatro meses no ano passado e, por isso, apenas reassumirá o posto nos próximos dias.

Ela foi eleita 1ª suplente de Fávaro após o Mato Grosso ter tido uma eleição suplementar em 2020, motivada pela cassação da juíza Selma Arruda. Margareth Buzetti, 63 anos, é empresária, presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial de Cuiabá (Aedic) e da Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus. É natural de Concórdia (SC) e apoiou o presidente Jair Bolsonaro (PL) no último pleito.

Entre os senadores eleitos no último pleito, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), dará lugar para Ana Paula Lobato (PSB-MA). A suplente é prefeita do município de Pinheiro (MA). Ana Paula, 38 anos, é enfermeira e presidente do Grupo de Esposas de Deputados do Estado do Maranhão (Gedema).

Para a vaga de Renan Filho (MDB-AL), atual ministro dos Transportes, irá Fernando Farias (MDB-AL). Natural de Maceió (AL), Farias, 70 anos, é empresário e diretor-presidente do Grupo Lyra (Usina Caeté). Ele foi responsável pela segunda maior doação para a campanha de Renan Filho, com R$ 350 mil.

Para o lugar de Camilo Santana (PT-CE), ministro da Educação, irá Augusta Brito (PT-CE). Natural de Fortaleza, ela tem 46 anos e foi prefeita da cidade de Graça, no interior do Ceará, durante dois mandatos (2004 e 2008). Ela é filha de Augusto Brito, também ex-prefeito do município. A futura senadora foi eleita em 2022 deputada estadual.

A última vaga aberta no Senado, a partir de fevereiro, será a do ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT-PI). Na Casa, ele será substituído por Jussara Lima (PT-PI).

Natural de Fronteiras, no sul do Piauí, Jussara tem 62 anos e é formada em sociologia pela Universidade Católica do Pernambuco. Entre 1989 e 1992, foi vereadora de Fronteiras. Em 2011 foi eleita, em pleito suplementar, primeira mulher vice-prefeita do município, na chapa do então prefeito Eudes Agripino Ribeiro (PPS). As informações são da Agência Brasil.

Quem assume as vagas abertas na Câmara Federal

Na Câmara dos Deputados, as vagas de Alexandre Padilha (PT-SP), ministro da Secretaria de Relações Institucionais; Paulo Teixeira (PT-SP), ministro do Desenvolvimento Agrário; e de Luiz Marinho (PT-SP), que assumiu a pasta do Trabalho, serão ocupadas por Orlando Silva (PCdoB-SP), Alfredinho (PT-SP) e Vicentinho (PT-SP).

Natural de Salvador (BA), Orlando Silva, 51 anos, é deputado federal desde 2015. Foi ministro do Esporte dos governos Lula e Dilma Rousseff, entre 2006 e 2011, e vereador de São Paulo de 2013 a 2015.

Já Alfredinho, 63 anos, é natural de Oeiras (PI) e foi eleito pela quarta vez vereador de São Paulo em 2020. Na Câmara Municipal, foi líder do partido e membro da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente e da Juventude e de Administração Pública.

Deputado federal há cinco mandatos, desde 2003, Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, é natural de Santa Cruz (RN), e tem 66 anos. Ele é advogado, metalúrgico e sindicalista. Foi presidente dos sindicatos dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e, posteriormente, do ABC. Em 1997, presidiu a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Já para suprir as saídas de Marina Silva (Rede-SP) e Sônia Guajajara (Psol-SP) da Câmara entram Luciene Cavalcante (Psol-SP) e Ivan Valente (Psol-SP) – Rede e Psol formaram uma federação nas eleições de 2022.

Nascida na capital de São Paulo, Luciene tem 43 anos, é professora, advogada e pesquisadora em direito educacional. Em suas redes sociais, afirmou que a defesa da educação será a sua principal pauta na Câmara dos Deputados.

Já Valente, de 76 anos, é deputado federal desde 1995. Foi um dos fundadores do Psol, em 2005. Natural de São Paulo, é engenheiro de formação e professor.

Para a vaga de Paulo Pimenta (PT-RS), quem assume é Reginete Bispo (PT-RS). Nascida em Marau (RS), ela tem 59 anos. Nas redes sociais, se apresenta como cientista social, consulesa honorária do Senegal em Porto Alegre e coordenadora da ONG Instituto Akanni.

A presença do União Brasil na base aliado do governo Lula tem abriu duas vagas na Câmara. Saem os deputados Juscelino Filho (MA) e Daniela Carneiro (RJ) e tomarão posse Dr. Benjamim (MA) e Ricardo Abrão (RJ).

Benjamin tem 49 anos, é médico gastroenterologista. Natural de Planalto (PR), ele vive há vários anos no Maranhão, onde chegou a concorrer ao cargo de prefeito de Açailândia (MA) por duas vezes, em 2016 e em 2020.

Já Abrão é empresário, ex-presidente da escola de samba Beija-Flor e ex-deputado estadual no Rio de Janeiro. Ele tem 50 anos e é natural de Nilópolis, na Baixada Fluminense.

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