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Moraes afirmou que não se pode “baixar a guarda” na defesa da democracia no Brasil.
Moraes afirmou que não se pode “baixar a guarda” na defesa da democracia no Brasil.| Foto: Carlos Moura/SCO/STF.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou nesta segunda-feira (26) que não se pode “baixar a guarda” na defesa da democracia no Brasil e “dar uma de Bambam contra Popó”. Moraes participou da abertura do ano letivo da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo (USP), e falou com os alunos sobre a necessidade da regulamentação das redes sociais.

O magistrado fez referência a derrota do fisiculturista e campeão da primeira edição do Big Brother Brasil (BBB), Kleber Bambam, na luta contra o pugilista Acelino “Popó” Freitas. Popó, que é tetracampeão mundial de boxe, derrubou Bambam e finalizou a disputa em 36 segundos na madrugada de domingo (5).

“Nós não podemos nos enganar. Nós não podemos baixar a guarda. Não podemos dar uma de Bambam contra o Popó, que durou 36 segundos. Nós temos que ficar alertas e fortalecer a democracia, fortalecer as instituições e regulamentar o que precisa ser regulamentado”, disse Moraes.

Ministro voltou a defender regulamentação das redes sociais

No discurso, o ministro destacou que “extremistas” costumam atacar, de forma metódica, os “pilares da democracia” quando chegam ao poder, como a imprensa e o Poder Judiciário. Moraes disse aos alunos que a regulamentação das redes sociais não pode ser confundida com o “discurso fácil” de que apoiar essa iniciativa significa ser contra a liberdade de expressão.

“Nós não podemos cair nesse discurso fácil, de que regulamentar as redes sociais é ser contra a liberdade de expressão. Isso é um discurso mentiroso e pretende propagar e continuar propagando o discurso de ódio, a lavagem cerebral que é feita em milhões e milhões de pessoas”, ressaltou o ministro.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começa a julgar, a partir desta terça-feira (27), as resoluções que serão aplicadas nas eleições de 2024. A Corte eleitoral deve definir regras para temas como inteligência artificial e disseminação de fake news na propaganda eleitoral.

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